Neste sentido, a criminalidade em Rio Claro deve ficar atenta. Dez cães são treinados no Canil da PM, instalado na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena). São das raças pastor alemão e pastor belga malinois. Feras preparadas para farejar drogas em locais preparados e frustrados diante do faro apurado dos animais.
De acordo com o Soldado Taglietti, um dos componentes da equipe do
canil, as características dos animais em treinamento colaboram para os
trabalhos da polícia. “As raças que trabalhamos são as que mais se adequam às
necessidades e ao trabalho da PM. Atendem e respondem às nossas expectativas”,
explica o soldado.
Seja no policiamento diário de praças esportivas (estádios); no faro de entorpecente
e controle de distúrbios sociais, lá estão os cães farejadores. Treinados pela
equipe de adestradores do canil, respondem às necessidades policiais por meio
de estímulos. “No treinamento, conseguimos identificar objetos, como uma bola,
que os cães mais se identificam e, por meio disso, correspondem aos nossos
trabalhos”, reforça.
Na tentativa de burlar os cães farejadores, criminosos escondem
entorpecentes em meio a combustível, café e, principalmente, enterrando-os, com
o uso de substâncias que dificultam a liberação de odor da droga. Mesmo assim,
o faro canino é eficaz.
Para os amantes de animais, caso tenham algum receio, a tarefa de
farejar drogas não oferece riscos à saúde do animal. “Não há risco, pois não
inalam o entorpecente. Apenas memorizam o odor que o entorpecente libera”,
alerta Taglietti.
Os cães farejadores permanecem na função até os oito anos, sendo que
começam a ser iniciados aos seis meses. Na idade limite, é feito um termo de
doação em que o condutor tem preferência para prosseguir com o cão para o resto
da vida dele. Enquanto estão na ativa, todo cuidado é pouco.
Soldado Taglietti é um dos integrantes da equipe do canil da Polícia Militar de Rio Claro. Junto ao pastor .
SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CPI-9
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